28 de novembro de 2012

Qual o valor de um corpo perfeito?

Belíssima história, que reproduzo abaixo do exato jeito que encontrei no Facebook, com a foto e o texto lá postados. Contra o “argumento” de que é fácil ter Fé em Deus quando se tem saúde e bens materiais, dona Maria dá a excelente resposta do testemunho da própria vida. Porque, como nos diz o Apóstolo, se fosse apenas para esta vida que estivesse voltada a nossa esperança, seríamos, dos seres humanos, os mais dignos de pena. A falta de saúde nos ajuda a colocar as coisas em perspectiva; felizes os que são capazes de perceber esta verdade contemplando a riqueza da criação de Deus! Porque mesmo a dor nos direciona para Ele. Mesmo a deficiência revela a plenitude do Ser Humano à qual aspiramos e a cuja luz somente as nossas limitações fazem sentido.
Não sei se vocês leram este texto do João Pereira Coutinho sobre o culto ao corpo. Caso negativo, façam-no agora. O articulista português expõe impiedosamente a pústula do anti-transcendentalismo moderno:
Se não existe nenhuma continuidade pós-terrena, se tudo que resta é esta passagem breve e incompleta que termina entre quatro tábuas, o olhar humano recentra-se sobre a matéria. Pior: coloca a matéria no altar das antigas divindades e troca as orações e as penitências do passado pelo calvário tangível da malhação matinal. [...] Um deus caprichoso e inconstante, sujeito às inclemências da velhice, da doença e da morte. Se existem causas perdidas, o corpo é a primeira delas. Alimentar causas perdidas é um sintoma de demência.
Excelente exposição! E contra esta demência generalizada levanta-se o exemplo de Dona Maria, uma simples senhora de Manaus que nunca terá nesta vida um corpo perfeito. Mas, ao que parece, a sua alma está muito mais sadia e vigorosa do que a de muitos cujos corpos, comparados ao dela, são de uma perfeição olímpica. Na contramão da histeria moderna, esta senhora soube cultivar a própria alma. Aprendamos com ela.
* * *
Fonte: Facebook

Esta é a dona Maria. Ela mora em Manaus e é deficiente de nascença. Como se percebe, ela nasceu sem os braços e as pernas. Todas as terças feiras ela fica na porta do Santuário Nossa Senhora Aparecida participando das novenas perpétuas e pedindo ajuda aos fiéis. E numa conversa que eu tive com com a dona Maria, ela me fez a seguinte confissão: “Meu filho, eu nasci sem as pernas e os braços, mas sou uma pessoa feliz porque o essencial eu tenho: saúde, paz e principalmente fé! Confio muito em Deus e em Nossa Senhora. Sou aposentada, mas peço esmolas porque preciso ajudar a sustentar os meus netinhos que moram comigo e são doentes.” (Dona Maria)
Depois eu fiquei me perguntando: quantas vezes nós reclamamos tanto da vida mesmo tendo saúde, dinheiro, e tantas outras coisas. E ver uma guerreira como esta, na situação que se encontra ainda ajudando a cuidar da família com tanta disposição e alegria!
Realmente a dona Maria nos deixa aqui um exemplo de fé e superação de problemas!
Deus nos mostra por meio dessas pessoas que, por mais que a vida aparenta ter seus grandes problemas, eles só se tornam grandes a medida que permitimos que nossa fé esteja pequena!

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