25 de agosto de 2012

Nota sobre as próximas eleições


NOTA SOBRE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

Caríssimos irmãos e irmãs, estamos nos aproximando das eleições. Por meio do nosso voto, começaramos a lançar as bases do que queremos para os próximos quatro anos de nossa cidade. Já conhecemos os homens emulheres que desejam a nossa confiança para nos representar. Por isso, como Padre de São Pedro e São Paulo em Tibiri II, cabe a mim a responsabilidade de falar o que a nossa Igreja pensa sobre as eleições e sobre o que ela espera que seus fieis lembrem ao longo desta campanha. Para tanto, recorri a uma nota escrita por Dom Fernando Guimarães.Utilizo a nota dele devidamente identificada por aspas e faço os devidos acréscimos para que esta seja mais próxima da realidade de nosso bairro.
1. "A Igreja Católica valoriza a atividade política. " Política não é a arte do adaptar-se a situações e sim "o exercício público em vista do bem comum da sociedade. Os poderes civis, constituídos pelo voto popular, têm a irrenunciável responsabilidade de se dedicar honestamente ao bom governo da sociedade, na harmonia, na justiça e no respeito pelos direitos de todos."
2. "A Igreja Católica não tem candidatos próprios, nem recomenda qualquer candidato" como sendo o seu representante. "Já o exercício do voto é um direito e um dever de cada cidadão, e este deve exerce-lo segundo a sua própria consciência." Não existe, portanto, nada que possa obrigar uma pessoa a votar em determinados candidatos! Favores realizados no passado não podem servir como meio para intimar as pessoas a votarem em determinados candidatos.
3. "Os católicos são convidados a cumprirem este seu dever cívico, com responsabilidade e critério. Para isso, devem analisar com atenção a pessoa de cada candidato, a sua honestidade e probidade pessoal e o seu programa de governo." A história de vida do candidato também é um critério importante porque propostas encontramos com facilidade. Eventuais propostas de governo contrárias à lei natural, à moral e à doutrina católica, bem como uma história de vida que sempre se opôs a Igreja, deve ser critério para que não votemos em determinados candidatos. Porque certamente, não saberão, uma vez eleitos, separar religião de política!
4. "É ilegal e imoral vender o próprio voto, em troca de benefícios de qualquer espécie. Como é também imoral e ilegal a tentativa de comprar votos."
5. "Os locais pertencentes à Igreja Católica" bem como os momentos de encontros de nossos grupos e pastorais "não devem ser utilizados para eventos ligados à campanha eleitoral de qualquer partido ou coligação. Católicos leigos, com cargos de direção nas paróquias e movimentos, se forem entrar diretamente na campanha política, deverão renunciar aos seus cargos eclesiais durante a campanha." Qualquer um de nós pode apresentar suas posições políticas, no entanto, ninguém que pertença a grupos de Igreja deve se valer do grupo para fazer campanha para determinados candidatos.
6. Aqueles que ao longo dos últimos quatro anos estiveram por fora de nossa realidade, os que sumiram do nosso bairro, não merecem ser lembrados por nós nestas eleições! O mesmo vale para aqueles que somente agora andam por nosso bairro procurando voto, e para os que chegando a exercer algum cargo em alguma gestão não fizeram por onde merecer a confiança depositada. Talvez votar em pessoas que saibamos onde encontrá-las futuramente seja uma forma de manter sob nosso alcance a força do voto dado!
7. Esta Nota seja lida nas Santas Missas dominicais dos dias 19 e 26 de agosto e nas celebrações da palavra feitas em nossas comunidades, permanecendo afixada nos quadros de avisos em toda a Paróquia nos meses de agosto e setembro.

Que Deus abençoe a todos!
Padre Dalmo Radimack

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